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A solidariedade move o mundo!

No mês em que comemoramos o Dia Mundial do Doador de Sangue (14 de junho) quero compartilhar com vocês minha experiência em ser doadora há 2 anos. Sempre tive essa vontade e fui incentivada por minha mãe, que é técnica em enfermagem. Eu sempre soube da importância desse gesto, tanto para quem doa quanto a quem recebe. Confesso que já tive bastante medo da dor, mas a vontade a ajudar as outras pessoas sempre foi muito maior.

Minha primeira experiência no Banco de Sangue do Hospital Francisco de Concórdia foi bem positiva. Fui bem acolhida, recebi todas as orientações sobre o processo, pré-requisitos necessários e também intervalo entre doações. Durante a coleta a enfermeira responsável me explicou cada pequeno processo realizado, e isso me deixou mais tranquila.

Acredito que a maior preocupação das pessoas seja com a dor. O que posso dizer é que não senti dor alguma durante a doação, somente um leve incômodo no primeiro momento, que logo passou enquanto eu conversava com as outras pessoas que estavam na sala. Quando finalizou a coleta, até fui para a sala ao lado e pude comer algumas bolachas e beber um chá quente.

A sensação que fica logo após doar é a de dever cumprido, e isso é muito bom! Algumas vezes já me peguei pensando sobre quem teria recebido meu sangue, que também é uma parte de mim. A conclusão que cheguei é que na verdade isso não importa. A beleza no ato da doação é você entregar algo seu para quem precisa, não importando a quem.

Fico feliz quando vejo a doação de sangue sendo incentivada. Porém, percebo um certo receio por parte das pessoas, seja pelo medo da dor ou por acreditar que trará algum malefício. Acredito que a melhor forma de convencer alguém a doar sangue é com o testemunho. Precisamos falar mais abertamente sobre como é processo e ressaltar a importância dele. Precisamos mostrar o quanto esse pequeno ato salva vidas.

Agradeço à Raster por permitir que eu compartilhasse a minha experiência aqui na página da empresa e ajudar a espalhar essa ideia. Espero ter conseguido despertar esse gesto de amor ao próximo em outras pessoas. É assim que eu movo o mundo, e você?

 

Maria Eduarda Appelt Bento