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Câncer de mama não ocorre apenas depois dos 40

As estatísticas mostram que a partir dos 40 anos de idade, a chance de surgir o câncer de mama nas mulheres aumenta significativamente. A experiência da gerente de Recursos Humanos da Raster, Tatiana Rossi, prova que probabilidade não é regra, e que o cuidado com a saúde deve existir em todas as idades. Aos 26 anos ela foi diagnosticada com essa doença que ainda assusta muita gente.

Tatiana já tinha histórico familiar. Quando ela estava com 16 anos, a mãe teve câncer de mama pela primeira vez e a doença voltou sete anos depois. “Quando ela foi diagnosticada novamente, revivemos uma emoção que desconfigurou nossa família. Nos fez repensar qual era o nosso propósito”, conta. 

O tratamento da mãe foi bem-sucedido, mas foi preciso fazer mastectomia, que é a retirada de toda a mama. Quase 10 anos depois, chegou a vez de Tatiana receber o mesmo diagnóstico. “Tive um baque. Como é que eu iria dizer que estava com mesma doença que ela, e exatamente com o mesmo quadro clínico? Era a minha vez de contar para a minha família”, relata.

A descoberta fez com que Tatiana também conseguisse a cura do câncer de mama. Estudos mostram que com o diagnóstico precoce a chance de eliminar a doença é de 95%. Sem contar que o tratamento é bem menos agressivo.

Tatiana diz que, atualmente, consegue falar abertamente sobre a experiência que viveu, e faz um alerta. “Nenhuma mulher imagina que aos 26 anos de idade pode ter câncer de mama. É muito importante o autocuidado e saber se sentir”, aconselha.

Cuide-se, sempre!

A consulta regular ao ginecologista uma vez ao ano e a realização de exames preventivos, como a mamografia a partir dos 40 anos, são indicados para a prevenção da doença. No entanto, esta regra vale para as mulheres que apresentarem os exames normais e que não sentirem nenhum sintoma. Para quem possui histórico familiar, como é o caso de Tatiana, ou perceber alterações, o acompanhamento deve ser diferente. Uma boa conversa com um especialista é indispensável.