fbpx

Acidentes de trânsito: a dor de cabeça das transportadoras 

O número de acidentes de trânsito no Brasil reduziu em 2020, mas a notícia não é tão positiva. Os sinistros nas rodovias federais tiveram queda de 5,9% em relação ao ano anterior, passando de 67.427 para 63.447. O problema é que a letalidade dessas ocorrências foi maior, com 10 mortes para cada 100 acidentes, conforme dados da Confederação Nacional de Transporte (CNT). 

 

Os acidentes de trânsito são atualmente a principal dor de cabeça para as transportadoras. Além das vidas que são perdidas na estrada, 5.287 em 2020, afeta diretamente o patrimônio das empresas. A credibilidade das marcas de quem faz o transporte ou contrata o serviço também é prejudicada por esses sinistros. 

 

O painel de dados da CNT mostra que a colisão é tipo de acidente mais frequente nas rodovias (59,4%). A pesquisa também destaca que a maior causa de colisões é a imprudência e que 81,8% dos mortos em acidentes de trânsito são do sexo masculino. 

 

A pesquisa ainda mostra que o custo estimado de todos os acidentes em rodovias federais foi de R$ 10,2 bilhões.As regiões Sudeste e Sul concentram o maior número de acidentes de trânsito com vítimas. No entanto, as estradas do Nordeste são as que mais matam no Brasil.  

 

Clique aqui e acesse o painel de dados da CNT 

 

Acidentes de trânsito prejudicam pessoas, empresas e marcas  

As rodovias federais registraram no ano passado 14 mortes a cada dia. Em outras palavras é o mesmo que dizer que muitas crianças perderam seus pais, mães que choraram a morte dos filhos e sonhos foram interrompidos. Não há dúvidas que a dor da perda de uma vida é o pior dos sentimentos. 

 

Do ponto de vista econômico, os acidentes de trânsito impactam fortemente no caixa das empresas. Os danos materiais imediatos são perda do patrimônio e prejuízo da carga e veículo. “Muitas transportadoras não possuem seguro porque o custo é muito alto”, relata o gerente de Inteligência da Raster, Rodrigo Benossi.  

 

Os prejuízos podem ir ainda mais longe. “O dano à marca é desastroso. Imaginem ver na televisão um acidente de trânsito com produtos de uma empresa espalhados na pista”, exemplifica Benossi. É por isso que uma transportadora com baixos índices de acidentes pode conquistar a preferência do embarcador.

  

Leia mais sobre os danos dos sinistros 

 

Confira os principais dados da pesquisa da CNT 

 A pesquisa sobre os acidentes de trânsito em rodovias federais no ano passado mostra as principais causas dos sinistros. O levantamento da CNT também traz um gráfico com as estatísticas nos últimos 14 anos. Confira os principais dados de 2020: 

1º – Falta de atenção de condutores e pedestres: 24.066 

2º-  Fator humano associado à fiscalização e/ou infraestrutura: 16.205 

3º – Fator humano não associado à fiscalização e/ou infraestrutura: 6.322 

4º – Ingestão de álcool e/ou substâncias psicoativas: 5.520 

5º – Problemas na via: 3.668 

6º – Fator externo: 2.454 

 acidentes-de-transito-transportadora-2

Fator humano é a principal causa de acidentes de trânsito  

A profissão de motorista de caminhão já é perigosa pelos riscos de assaltos e pelas condições físicas das estradas. Mas o que mais preocupa as empresas do transporte rodoviário de cargas é o comportamento ao volante.  

 

O gerente de Inteligência da Raster, Rodrigo Benossi, ressalta que o fator humano é responsável por 80% dos acidentes de trânsito envolvendo caminhões. “Muitas rodovias não possuem infraestrutura e problemas mecânicos acontecem. Mas a maioria dos sinistros ocorre por desatenção, desrespeito às regras, uso de celular e embriaguez ao volante”, afirma. 

 

Outro detalhe pontuado por Benossi é que o número de acidentes de trânsito é três vezes maior que o de roubos. Isso significa que com a capacitação das pessoas, campanhas educativas e uso de tecnologia é possível melhorar esse cenário.  

 

Raster possui baixa índice de acidentes de trânsito  

As estatísticas não deixam dúvidas que a principal causa de acidentes de trânsito e mortes na estrada é o fator humano. A boa notícia é que é possível ser eficiente na prevenção. A capacitação das pessoas e gerenciamento de risco são medidas que surtem resultados positivos.  

 

A Raster monitorou em 2020 a jornada de quase meio milhão de motoristas e foram registrados poucos sinistros. Em números exatos foram 495.540 viagens e 206 acidentes de trânsito registrados. Em percentual isso representa 0,04%.  

 

O controle da jornada automatizado gera informações valiosas, permitindo o controle em tempo real da velocidade, do tempo de direção ininterrupta outras situações que podem afetar a dirigibilidade.  

 

Outro benefício do acompanhamento da jornada é o mapeamento dos principais pontos de acidentes nas estradas. “Conseguimos adequar nossos fotogramas e repassar essas informações aos clientes”, destaca Rodrigo Benossi. A ação prática é intensificar as medidas de prevenção, como alertas de redução de velocidade e reforço na atenção ao trânsito.  

 

Benossi observa que muitas transportadores já compreendem o benefício do controle da jornada. “É muito mais que uma exigência da legislação. É a oportunidade de se antecipar aos problemas. Antigamente se contratavam motoristas que se gabavam de dirigir três dias sem parar. Atualmente, isso é inconcebível”, enfatiza o gerente de Inteligência da Raster. 

 

A recorrência de comportamentos inadequados é um risco enorme para a ocorrência de sinistros. É por isso que a Raster investe em tecnologia e capacitação das pessoas para preservar vidas e mover o mundo com segurança.  

acidentes-de-transito-transportadora-1